segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Eterna ♥


Passaram-se cinco dias. Cinco dias de uma eternidade. Era o que gostava que fosses, eterna. Parece que as palavras ainda não me saiem, mas tenho tanto para dizer. Ficou tanto por dizer. Ontem foi o teu funeral e ainda não acredito que chegou o dia. Nem tenho sequer uma noção da quantidade de vezes em que tomei consciência da realidade e pensei “não acredito que chegou a hora, não acredito nisto, não quero acreditar, só quero acordar deste pesadelo e abraçar a minha Vóvó”. Foi emocionante a quantidade de pessoas que reuniste e uniste, neste dia tão triste. As pessoas abraçaram-me e entre soluços disseram o quanto gostavam de ti, e recordaram os bons momentos contigo. Sei que era disto que irias gostar: Família e Amigos, todos unidos. A mãe não está sozinha Vó, nem eu, nem a Sofia, nem o pai. Temo-nos uns aos outros. E também te temos a olhar por nós, a cuidar de nós, como sempre fizeste e sempre farás. Sei que a música que tocámos para ti chegou ao céu, e tu ao ver-nos chorar deste-nos um beijinho e disseste “estou aqui minhas netinhas, vai ficar tudo bem”. Eu senti-te a sorrir para nós, que era o que fazias sempre quando nos escutavas. Sei que tinhas orgulho em nós, pelo que conquistámos e pelas pessoas que nos tornámos. É graças também a ti Vó, que somos como somos. Tu, a mãe e o pai eram uma boa equipa e, teimosinha como eras, vais continuar a cuidar de nós, à tua maneira, guiando-nos pelo caminho certo. Vou passar o resto da minha vida a tentar ser como tu, forte, cheia de energia, protetora, meiga, linda. Aquilo que nos transmitiste, irei um dia transmitir também, aos teus futuros bisnetos e trisnetos. Só quero um dia ser para alguém aquilo que tu foste, és e sempre serás para mim.

És uma heroína para mim, e os heróis nunca são esquecidos.
Adoro-te Vó, serás eterna nos nossos corações ♥

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Era uma vez...

Era uma vez uma rapariga que passava a vida a sorrir, saía quase todos os dias com os seus amigos, dava a mão àqueles que precisavam e mesmo aos que não precisavam, disponibilizava-se sempre para ajudar quem quer que fosse, ficava triste quando algum seu amigo estava triste e ficava contente quando os seus amigos estavam contentes. E era assim, as pessoas olhavam para essa rapariga super divertida e amiga e achavam que ela era também super feliz. O que não sabiam é que por detrás do sorriso dessa rapariga havia muita mágoa, muita mesmo. Ela gostava de ver os outros bem e era ajudando-os que ela aguentava os seus dias minimamente bem. Saía de casa quase todos os dias simplesmente para não pensar no que a fazia chorar quando estava em casa sozinha. Tentava esconder o seu sofrimento e (quase) toda a gente acreditava no seu sorriso.. É verdade, esta rapariga passou um ano a chorar às escondidas, a ter recaídas constantemente, mas ela continuava a sua vida..a sorrir aos outros enquanto esperava que algo de bom se cruzasse na sua vida. Ela tinha passado por um namoro longo, e nesse namoro aconteceram-lhe coisas pelo qual ela mais receava. Ela chorou muito, caiu no chão por não ter mais forças, e por momentos quis desistir da vida.. até que certo dia, não se sabe como, ela arranjou forças. Do outro lado, estava um rapaz que também tinha saído de um namoro longo mas que já estava a seguir em frente com outra pessoa. Certo dia, essa rapariga e esse rapaz conheceram-se através de um amigo, chamaram a atenção um do outro mas não passou daí. Na altura, ela não se interessou por ele porque ainda estava demasiado magoada com a sua última relação e também porque ele tinha namorada, e ele não se interessou por ela exactamente por isso, porque tinha namorada. E assim se passaram meses, em que se encontravam (a rapariga, o rapaz, a namorada, e o amigo) às quartas para irem jogar bowling. Passado uns 6 meses, quando ele já não tinha namorada e quando ela já tinha finalmente colocado um ponto final na história que tinha com o seu ex-namorado, algo estranho surgiu entre os dois, talvez uma química.. falaram como nunca tinham falado e brincaram como nunca tinham brincado. Como foi algo estranho que surgiu entre os dois, fingiram simplesmente que não tinha sido nada e não pensaram muito nisso (pelo menos era o que eles queriam, não pensar nisso). Continuaram a sair como amigos e continuavam a fingir que nada se passava, no entanto a confiança ia aumentando cada vez mais. A rapariga estava a passar uma altura em que não sabia o que queria e nem sequer pensava muito nisso, pensava no seu ano e na suas escolhas que tinha feito ao longo desse ano que tinham sido erradas, e arrependia-se por essas escolhas e acima de tudo pensava muito no medo que tinha pelo que pudesse mais cruzar-se com a sua vida. E o rapaz também não sabia o que queria, queria tudo e não queria nada, sentia-se confuso (tal como a rapariga se sentia também, confusa) e a única coisa que tinha certeza era que queria ir para os Comandos, até ao dia em que deixou de ser essa a sua única certeza. Passaram-se quase 2 meses e eles foram para um acampamento com uns amigos. Logo na primeira noite, enquanto que já toda a gente estava a dormir, a rapariga e o rapaz ficaram a falar. Mas para não fazerem barulho, tiveram que falar ao ouvido um do outro, e como estava escuro e não se via nada, a única coisa que se sentia eram as suas respirações. E assim passaram eles, das 2h da manhã às 6h. Tiveram uma boa conversa como dois amigos e como duas pessoas que queriam estar juntas mas como aquele momento estava a ser perfeito, tinham medo de estragar isso. Eram 6h, por isso já havia alguma claridade, deitaram-se um ao lado do outro, olharam-se, e beijaram-se. Não era preciso dizer nada, aquele momento foi perfeito, ambos tinham o que mais queriam nos seus braços, e ambos estavam felizes. Agarrados, ela adormeceu e ele ficou a olhar para ela durante 45 minutos. Namoram há 1 ano, 1 mês e meio e querem passar o resto da vida juntos. Mas a verdade é que só são o que são hoje porque o rapaz segurou bem a rapariga, mostrou-lhe que os Comandos deixaram de ser a sua única certeza pois também tinha a certeza que queria a rapariga na sua vida, fazia-lhe surpresas, mostrava o quanto gostava dela, mostrava que só a queria a ela. Por mais magoada que ela estivesse com o seu passado, e por mais medo que tivesse, ela conseguiu finalmente seguir em frente porque o rapaz soube segurá-la como mais ninguém soube. E nesse momento, ele finalmente soube o que queria, e ela encontrou finalmente a peça importante que faltava na sua vida, alguém que a amasse tanto quanto ela o amasse. Ela sabe o passado dele, e ele sabe o passado dela, ambos contaram os seus erros do passado um ao outro, e ambos sabem que nunca amaram tanto alguém como se amam um ao outro. Já passaram por muitas coisas, mas não vivem um sem o outro. Qualquer pessoa que os veja sabe que se amam perdidamente. Hoje, o sorriso da rapariga é verdadeiro. O seu nome? Joana Amorim. O do rapaz? Ivo Luís. Mesmo que eles não fiquem juntos para sempre, eles sabem que nunca se vão esquecer um do outro. Ao longo da nossa vida podemos gostar de muitas pessoas, mas o verdadeiro amor só acontece uma vez na vida.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Desilusões.

Às vezes olhamos para trás e vemos desilusões atrás de desilusões. Pessoas que fomos conhecendo e que pensávamos que, talvez nao para sempre mas durante muitos anos, iriam estar ao nosso lado. Passamos dias óptimos com essas pessoas, cheios de risos, segredos, abraços, amizade, amor, e até mesmo cheios de choros por vezes. Mas depois mais tarde, algo acontece, e cai um raio entre duas pessoas, separando-as. E a partir daí, desse momento, tudo muda. Muda tanto, que chega a uma altura em que essas duas pessoas passam por si e fingem simplesmente que nao se conhecem.
Em relação a mim, perdi a conta dos amigos que me traíram, desiludiram e abandonaram. Talvez tenha sido isso que me fez mais exigente no que toca a amizade. E bem sei que os amigos que tenho hoje, nem metade, nem sequer um quarto vai continuar comigo daqui a uns anos. E essa realidade doi. Mas doi mais se me iludir e nao quiser aceitar essa triste verdade.


Joanne

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Às vezes ...

'Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.'

Margarida Rebelo Pinto

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Aprendendo com o tempo

Hoje percebi uma coisa. No último texto q escrevi disse q queria voltar atrás no tempo, e q nao valia a pena criarmos novos laços pq dps mais tarde ia acabar sempre. Bem ... hoje aprendi q nao é bem assim. Aprendi que por mais q nos custe, temos de aceitar as nossas derrotas, chorarmos por elas (se for preciso), mas nunca pararmos de caminhar. Se algo nos correu mal nao podemos ficar a lamentar-nos por essa coisa, temos de conseguir ultrapassar e quem sabe a vida até nos pode dar mais uma oportunidade de voltarmos a ter o q tínhamos. Temos de viver a vida e nao pedir q ela volte atrás só pq anteriormente estávamos bem. Mas se já todos nós fomos felizes, podemos voltar a ser .. um dia. E nesse dia, vamos orgulhar-nos de nós próprios por termos conseguido.
A minha avó disse "estou velha e já nao tnho muito tmpo, mas olha parada nao fico, a vida é para a frente". E de cada vez q ouço ela dizer-me isto, sinto uma nova pessoa dentro de mim, uma pessoa (fraca) q quer lutar pela sua felicidade. E às vezes temos de deixar as coisas (que perdemos) irem-se embora, pq se elas quiserem voltar e ainda estivermos dispostos a aceitar a oportunidade, então nós vamos estar aqui .. a sorrir.
Acreditem em vocês proprios e sejam o exemplar de vocês proprios. Neste momento acredito em mim e ainda estou a tentar ser o meu próprio exemplo a seguir.

Beijinho,
Joana Amorim *

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

2010?


2010? Eu quero é voltar para 2008, a minha vida perdeu-se em 2009 .. nao quero um novo ano e muito menos conhecer novas pessoas...
Estou farta q seja sempre assim, conhecer novas pessoas, criar novos laços, novas paixões ... para quê? Nao existem finais felizes e msmo q sejamos felizes durante uns meses, mais tarde choramos por muito mais tempo.
Eu só quero fechar os olhos, encontrar-me naquele dia, naquele lugar e sentir tudo novamente ... quero q a história volte a começar mas q desta vez corra de maneira diferente ... quero voltar para 2008 ... quero fechar os olhos, imaginar e nao mais abri-los ... quero sentir tudo outra vez, mais uma vez ...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Não à Falsidade!


Pouco me importa o que fazem, o que dizem. Mas importa como o fazem e como o dizem. Falsidade? Não resulta mais comigo ;)






AMO-TE IMEENSO AMOR :D @

sábado, 24 de janeiro de 2009

auto-retrato


Por mais que pareça conhecer-me, nao me consigo descrever. Porquê?


* Joana *

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Afinal, a vida será um jogo?


Afinal, a vida será um jogo? Parece que já ninguém quer saber da conquista, parece que agora já não importa o ganhar, mas sim o não perder. Talvez .. talvez a vida agora tenha um novo rumo, agora não é a conquista que importa, talvez agora seja a competição. Apenas digo: que estupidez!, eu prefiro valer o que tiver para valer, prefiro lutar pelo que sonho, do que competir com não sei quem. Prefiro o desafio da vida, aqueles problemas que me destroiem aos poucos, estão na verdade a construir-me, a formar-me ao msmo tempo. Prefiro esse desafio e perceber o que aguento, o que valho, o que significo neste mundo .. enfim, tentar perceber o que sou. Competir? Acreditem, só se perde tempo ;)

* Joana *

domingo, 29 de junho de 2008

Pessoas diferentes.




Observar algo, é como puxar da nossa inspiração, é fazer os outros sentirem o que sentimos .. mas existem observações diferentes. Eu acredito que seja diferente, dependendo da vida difícil de cada um. Posso olhar para uma imagem/desenho e defender que aquilo é uma espécie de felicidade numa dedicação a uma paixão, como outra pessoa pode reparar com melhor facilidade outros pormenores que podem levar a defender que aquela imagem transmite amor e sofrimento. São opiniões diferentes e principalmente observações diferentes, em que ninguém está certo nem errado.

Joana @